A família do construtor civil que segunda-feira passada assassinou o advogado João Pedro Melo Ferreira, em Estarreja, só quer que seja feita justiça. Rosa Pimenta, a irmã que falou em nome dos amigos e dos outros seis irmãos de Manuel Pimenta, quer que o homicida tenha direito a uma defesa digna, recusando a ideia que passou para a opinião pública de que o irmão seja uma pessoa violenta ou perigosa para a sociedade.
“Se estivesse no lugar da família do advogado falecido, com certeza lutaria por justiça, uma situação dessas não é aceitável. Eu quero que se faça justiça, mas que o meu irmão seja julgado nos tribunais e não pelas outras pessoas”, afirma Rosa Pimenta, garantindo que ele “agiu num momento de desespero”.
Manuel Pimenta já enfrentava um processo de divórcio há cerca de nove anos. Em causa estavam cerca de 100 mil euros, exigidos pela mulher. No dia do homicídio, o empreiteiro ligou às irmãs para que tomassem conta da casa e da empresa e pediu-lhes que tivessem calma, mas sem lhes explicar o que se passava. “Apenas disse: logo à tarde vocês vão saber”. “Recebemos a notícia em choque, mas, hoje, estamos aqui para falar em nome da família e amigos. Já providenciámos um advogado para que a defesa dele esteja assegurada. A família está toda unida, empenhada para que tenha um julgamento justo. Muitas pessoas vieram demonstrar apoio, o que mostra que, ao contrário do que dizem, o meu irmão era uma boa pessoa”, garante a familiar.
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Compreendo a familia do assassino, mas como podemos considerar um homem que mata á queima roupa covardemente, como um homem não perigoso?
ResponderEliminarAo covarde assassino, a vida vai-lhe dár com certeza o que ele merece. Tudo se paga aqui, ele agora vai pagar pela justiça dos homens e sorte tem ele de estár preso, mas a justiça da vida com certeza lhe vai dar o verdadeiro castigo e esse não vai ter perdão,porque a vida não perdoa.