O contrato de empreitada para o alargamento e beneficiação da Rua do Coxo, no limite do concelho de Estarreja (freguesia de Avanca) e de Oliveira de Azeméis (freguesia de Loureiro), foi assinado esta manhã pelas duas câmaras municipais. A obra está orçada em perto de 120 mil euros e será suportada equitativamente pelos dois municípios.
A melhoria da rede viária em Avanca inclui mais esta obra na Rua do Coxo, que os moradores já ambicionavam há bastante tempo, numa “velha e justa aspiração”, totalmente fundamentada com as “péssimas condições” da estrada, afirmou José Eduardo de Matos no ato de assinatura do contrato.
Por seu lado, o vice-presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis congratulou-se com o fecho deste processo para o qual contribuiu a “boa vontade e empenho dos autarcas” das câmaras e juntas de freguesia. “O nosso objetivo é resolver o problema dos nossos munícipes”, afirmou Ricardo Tavares na ocasião.
O projeto de execução da obra é composto por dois troços:, o primeiro diz respeito à Rua do Coxo e tem uma extensão de aproximadamente 500 metros e o segundo diz respeito à Rua dos Portugueses, em Estarreja, e tem uma extensão de cerca de 150 metros. Para o avanço da intervenção foi fundamental a colaboração dos moradores na cedência de terrenos que permitirão o alargamento da via.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Explicar a democracia através da dança
Nos próximos dias 22 e 23 de abril (domingo às 16h00 e segunda-feira às 10h30) o Cine-Teatro de Estarreja recebe o espetáculo A Nova Bailarina, de Aldara Bizarro. Interpretado por Constanza Givone, este é um espetáculo para famílias e fala sobre cidadania e democracia, através da dança.
Poucos dias antes de Portugal comemorar 38 anos desde a Revolução dos Cravos, responsável pela restauração da democracia e da liberdade nacional, surge o espetáculo A Nova Bailarina no auditório do Cine-Teatro de Estarreja. Um espetáculo participativo de dança para os mais novos e suas famílias, que propõe uma reflexão sobre o papel que cada um tem na sociedade. Hoje, as palavras democracia e liberdade fazem parte do quotidiano dos portugueses. Neste sentido, a coreógrafa Aldara Bizarro quer voltar a tirá-las do baú e fazer com que sejam objeto de reflexão.
Através do humor, gestos, palavras, jogos e brincadeiras o público será desafiado a pensar como cidadão e convidado a dar resposta às questões colocadas pela bailarina (Constanza Givone) sobre os temas abordados.
Na sequência do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por Aldara Bizarro, A Nova Bailarina mostra ser uma forma poética de transmitir aos mais novos algumas questões éticas e valores base de construção pessoal e social.
O auditório do Cine-Teatro de Estarreja recebe A Nova Bailarina no domingo, às 16 horas, numa sessão dedicada às famílias, e na segunda-feira, às 10h30. Esta última sessão destina-se ao público escolar.
Poucos dias antes de Portugal comemorar 38 anos desde a Revolução dos Cravos, responsável pela restauração da democracia e da liberdade nacional, surge o espetáculo A Nova Bailarina no auditório do Cine-Teatro de Estarreja. Um espetáculo participativo de dança para os mais novos e suas famílias, que propõe uma reflexão sobre o papel que cada um tem na sociedade. Hoje, as palavras democracia e liberdade fazem parte do quotidiano dos portugueses. Neste sentido, a coreógrafa Aldara Bizarro quer voltar a tirá-las do baú e fazer com que sejam objeto de reflexão.
Através do humor, gestos, palavras, jogos e brincadeiras o público será desafiado a pensar como cidadão e convidado a dar resposta às questões colocadas pela bailarina (Constanza Givone) sobre os temas abordados.
Na sequência do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por Aldara Bizarro, A Nova Bailarina mostra ser uma forma poética de transmitir aos mais novos algumas questões éticas e valores base de construção pessoal e social.
O auditório do Cine-Teatro de Estarreja recebe A Nova Bailarina no domingo, às 16 horas, numa sessão dedicada às famílias, e na segunda-feira, às 10h30. Esta última sessão destina-se ao público escolar.
Acusado de esfaquear o pai fica com pena suspensa
O Tribunal de Estarreja condenou esta manhã a três anos de prisão com pena suspensa um homem acusado de ter tentado matar o pai, em julho do ano passado, na Murtosa. O réu, que tem estado em prisão preventiva, foi igualmente condenado a submeter-se a tratamento de toxicodependência.
O Tribunal considerou provados quase todos os factos, mas concluiu não haver provas da intenção de matar do arguido, apesar da utilização de uma faca. Considerou também que se tratou de um crime de ofensas à integridade física consumado e qualificado, dada a sua especial censurabilidade por se tratar do progenitor, a que corresponde uma moldura penal de um mês a quatro anos de prisão. O colectivo de juízes deu provimento à tese da defesa para quem os ferimentos foram acidentais.
Foi durante uma simples discussão por causa da reparação do motor de um barco que Paulo André, de 33 anos, atingiu o pai no braço esquerdo com a lâmina, sendo que foi com o cabo que o feriu no peito. "Se quisesse matar o pai, tinha-o atingido numa zona vital", alegou a defesa
.
Antes da leitura do acórdão, o juiz presidente questionou o réu se estava disposto a fazer um tratamento à sua dependência de drogas e problemas de alcoolismo, ao que este anuiu. Fixou então a pena em três anos de prisão, suspensa para que se possa tratar, tanto mais que o pai o perdoou e foi patente para o Tribunal o desejo dos pais em ter o filho de volta a casa. O juiz presidente acrescentou que "Apesar da gravidade dos factos, o Tribunal está confiante de que situações semelhantes não se voltem a verificar".
O Tribunal considerou provados quase todos os factos, mas concluiu não haver provas da intenção de matar do arguido, apesar da utilização de uma faca. Considerou também que se tratou de um crime de ofensas à integridade física consumado e qualificado, dada a sua especial censurabilidade por se tratar do progenitor, a que corresponde uma moldura penal de um mês a quatro anos de prisão. O colectivo de juízes deu provimento à tese da defesa para quem os ferimentos foram acidentais.
Foi durante uma simples discussão por causa da reparação do motor de um barco que Paulo André, de 33 anos, atingiu o pai no braço esquerdo com a lâmina, sendo que foi com o cabo que o feriu no peito. "Se quisesse matar o pai, tinha-o atingido numa zona vital", alegou a defesa
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Antes da leitura do acórdão, o juiz presidente questionou o réu se estava disposto a fazer um tratamento à sua dependência de drogas e problemas de alcoolismo, ao que este anuiu. Fixou então a pena em três anos de prisão, suspensa para que se possa tratar, tanto mais que o pai o perdoou e foi patente para o Tribunal o desejo dos pais em ter o filho de volta a casa. O juiz presidente acrescentou que "Apesar da gravidade dos factos, o Tribunal está confiante de que situações semelhantes não se voltem a verificar".
Câmara chumba proposta socialista para alargar bolsas de estudo
A maioria PSD/CDS chumbou uma proposta do Partido Socialista para que a Câmara Municipal de Estarreja atribuísse uma bolsa de estudo a todos os alunos carenciados. O PS propôs que a verba para pagar as 18 bolsas (4 mil euros), fosse retirada do montante previsto para pagar a viagem anual dos idosos à Quinta da Malafaia., que no ano passado custou 20 mil euros. Mas o presidente da Câmara e os restantes vereadores da maioria votaram contra a proposta.
A proposta, apresentada pelos vereadores socialista Fernando Mendonça e Manuel Pinho Ferreira, surgiu na sequência da aprovação, a 22 de março, da atribuição de dez bolsas de estudo a estudantes que frequentam o ensino superior e que se encontram em situação económica precária. Os vereadores socialistas abstiveram-se, o que levou o vereador João Alegria (da maioria PSD/CDS) a reagir a comentários da Juventude Socialista (JS) sobre a Feira da Juventude dizendo que a JS “mostraria de facto uma preocupação efetiva e atitude positiva para com os jovens de Estarreja se, por exemplo, exigisse aos Senhores Vereadores eleitos pelo Partido Socialista que votassem favoravelmente a proposta de atribuir dez bolsas de estudo para estudantes estarrejenses, com menos condições sócio-económicas para que possam continuar a frequentar o ensino superior”.
Fernando Mendonça e Manuel Pinho Ferreira, propuseram então que “atendendo à crise económica e ao momento excecional que o país atravessa” as bolsas de estudo fossem atribuídas não apenas aos dez alunos selecionados na proposta do Vereador, mas a todos os 18 alunos constantes da listagem apresentada. Os vereadores acrescentavam na proposta que “a verba necessária para esse efeito (4 mil euros, no total) seja retirada à dotação prevista para o habitual passeio de idosos à Quinta da Malafaia, com natural reflexo na diminuição o número de idosos participantes no passeio, situação amplamente justificada pela boa causa atrás demonstrada”.
De nada valeram os argumentos dos socialistas e a proposta foi chumbada com os votos contra do Presidente da Câmara, José Eduardo Matos, e dos restantes vereadores da maioria.
A proposta, apresentada pelos vereadores socialista Fernando Mendonça e Manuel Pinho Ferreira, surgiu na sequência da aprovação, a 22 de março, da atribuição de dez bolsas de estudo a estudantes que frequentam o ensino superior e que se encontram em situação económica precária. Os vereadores socialistas abstiveram-se, o que levou o vereador João Alegria (da maioria PSD/CDS) a reagir a comentários da Juventude Socialista (JS) sobre a Feira da Juventude dizendo que a JS “mostraria de facto uma preocupação efetiva e atitude positiva para com os jovens de Estarreja se, por exemplo, exigisse aos Senhores Vereadores eleitos pelo Partido Socialista que votassem favoravelmente a proposta de atribuir dez bolsas de estudo para estudantes estarrejenses, com menos condições sócio-económicas para que possam continuar a frequentar o ensino superior”.
Fernando Mendonça e Manuel Pinho Ferreira, propuseram então que “atendendo à crise económica e ao momento excecional que o país atravessa” as bolsas de estudo fossem atribuídas não apenas aos dez alunos selecionados na proposta do Vereador, mas a todos os 18 alunos constantes da listagem apresentada. Os vereadores acrescentavam na proposta que “a verba necessária para esse efeito (4 mil euros, no total) seja retirada à dotação prevista para o habitual passeio de idosos à Quinta da Malafaia, com natural reflexo na diminuição o número de idosos participantes no passeio, situação amplamente justificada pela boa causa atrás demonstrada”.
De nada valeram os argumentos dos socialistas e a proposta foi chumbada com os votos contra do Presidente da Câmara, José Eduardo Matos, e dos restantes vereadores da maioria.
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