O desemprego desceu no concelho de Estarreja em Setembro relativamente a Agosto, revelam dados da União de Sindicatos de Aveiro. Os números agora divulgados mostram uma variação positiva no concelho, em contra-ciclo com o total do distrito, que contabiliza mais 632 desempregados, comparando os meses e Agosto e Setembro últimos.
Comparando com Setembro do ano passado, os desempregados eram 26.676, o que representa 10,21 por cento da população activa do distrito.
Em termos de variação mensal, o desemprego registado desceu ligeiramente em cinco dos 19 concelhos do Distrito de Aveiro: além de Estarreja, desceu também em Arouca, Ovar, Sever do Vouga e Vale de Cambra.
As estatísticas revelam que as mulheres continuam a ser mais afectadas: são 21.918 em Setembro 2009, 58,01por cento do total. Os desempregados de longa duração atingem 12.671 trabalhadores, 33,53 por cento.
O desemprego registado dos jovens com idade inferior a 34 anos é de 14.478, ou seja 38,32 por cento do desemprego registado no distrito. Na faixa etária dos 35 aos 54 anos, as pessoas sem trabalho são 16.557, ou seja 43,82 por cento.
Aveiro continua a ser o quinto distrito com mais desemprego registado.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Futsal - Saavedra Guedes pára líder
A equipa do Savedra Guedes impôs um empate a três golos ao líder Lourosa, em jogo a contar para a quarta jornada do campeonato distrital de Aveiro de Futsal. Com este empate, a equipa de Pardilhó desceu ao 11º lugar da classificação, que é agora comandado pelo Ossela e pelo Vale de Cambra que contam como vitórias os quatro jogos disputados.
Contra o Lourosa, a equipa de Pardilhó, única do concelho de Estarreja a participar nesta prova, entrou no jogo com o propósito de limpar a imagem da derrota inesperada sofrida no primeiro jogo do campeonato em casa. Tito inaugurou o marcador e depois o Saavedra controlou o jogo, trocando bem a bola e dando poucas oportunidades aos visitantes, enquanto que estes faziam subir o seu guarda-redes atacando de 5 para 4. Foi assim que o Lourosa chegou ao empate, ainda antes do intervalo.
A segunda parte abre com o golo da equipa de Lourosa, mas mesmo assim o Saavedra continuou a praticar o seu futsal criando duas excelentes situações: primeiro com o Tito a falhar de baliza aberta e depois com o Samuel a acertar no poste. Não marcou a equipa de Pardilhó, mas aproveitaram os forasteirospara, em contra-ataque, dilatar a vantagem para dois golos.
Mas a reacção do Saavedra não se fez esperar muito. A persistência na procura do golo deu resultado com Márcio a marcar e a reduzir a diferença para a margem mínima. Motivada pelo segundo golo, a equipa de Pardilhó continua a pressionar o adversário e logo depois é novamente Márcio que à saída do guarda-redes tenta assistir Hugo, mas a bola desvia num defesa e entra na baliza ficando restabelecida a igualdade.
Um jogo muito bem disputado por ambas as formações e um Saavedra com uma atitude e um futsal bem mais perto daquilo que é de esperar desta equipa.
Titulares: Oliveira (gr); Zé Carlos; Frank; Márcio (1) ; Hugo. Jogaram ainda: Samuel; Tito (1); Bruno; Patrick; Nuno. Não utilizados: Daniel (gr) e André.
Na próxima jornada, o Saavedra Guedes joga fora, com o Funde de Vila, actual sétimo classificado.
Contra o Lourosa, a equipa de Pardilhó, única do concelho de Estarreja a participar nesta prova, entrou no jogo com o propósito de limpar a imagem da derrota inesperada sofrida no primeiro jogo do campeonato em casa. Tito inaugurou o marcador e depois o Saavedra controlou o jogo, trocando bem a bola e dando poucas oportunidades aos visitantes, enquanto que estes faziam subir o seu guarda-redes atacando de 5 para 4. Foi assim que o Lourosa chegou ao empate, ainda antes do intervalo.
A segunda parte abre com o golo da equipa de Lourosa, mas mesmo assim o Saavedra continuou a praticar o seu futsal criando duas excelentes situações: primeiro com o Tito a falhar de baliza aberta e depois com o Samuel a acertar no poste. Não marcou a equipa de Pardilhó, mas aproveitaram os forasteirospara, em contra-ataque, dilatar a vantagem para dois golos.
Mas a reacção do Saavedra não se fez esperar muito. A persistência na procura do golo deu resultado com Márcio a marcar e a reduzir a diferença para a margem mínima. Motivada pelo segundo golo, a equipa de Pardilhó continua a pressionar o adversário e logo depois é novamente Márcio que à saída do guarda-redes tenta assistir Hugo, mas a bola desvia num defesa e entra na baliza ficando restabelecida a igualdade.
Um jogo muito bem disputado por ambas as formações e um Saavedra com uma atitude e um futsal bem mais perto daquilo que é de esperar desta equipa.
Titulares: Oliveira (gr); Zé Carlos; Frank; Márcio (1) ; Hugo. Jogaram ainda: Samuel; Tito (1); Bruno; Patrick; Nuno. Não utilizados: Daniel (gr) e André.
Na próxima jornada, o Saavedra Guedes joga fora, com o Funde de Vila, actual sétimo classificado.
Mãe de Pardilhó pede ajuda para filhos com doença rara
Mãe de Pardilhó pede ajuda para filhos com doença rara
O Jornal de Notícias de ontem volta a fazer manchete com o caso de Maria de Fátima Lopes, de Pardilhó, mãe de dois filhos que sofrem de uma doença rara. O caso, que já abordado também no Notícias de Estarreja surge de novo num grito que representa um grito de socorro de uma mãe quase desesperada.
Maria de Fátima apenas quer ajuda para dar condições mínimas de vida aos seus filhos. Aos 32 anos, vive o drama de ser mãe. "É mais do que um inferno, porque isto não é pontual, é a longo prazo", desabafa Maria de Fátima Lopes de Matos, 32 anos, desempregada, na casa onde vive em Pardilhó, Estarreja.
Mãe solteira, Maria de Fátima tem dois filhos pequenos (Alexandra, de oito e João de quatro anos) portadores da síndrome de Hallervorden Spatz, uma doença rara hereditária, progressiva e degenerativa que progride para uma demência severa ao longo de vários anos.
"Eu só quero um terreno para construir uma casa adaptada para eles", diz Maria de Fátima que hoje vive sozinha e que possui num outro filho de 14 anos fruto de uma outra relação conjugal. A casa onde habita, um anexo em Pardilhó, não possui condições para as duas crianças viver. Estas têm que usar um capacete, já que estão sempre a cair. "A Alexandra começa a ficar com os membros atrofiados, sem conseguir pegar numa colher ou simplesmente folhear um livro", disse, ao JN, Maria de Fátima.
Proveniente de uma família numerosa, Maria de Fátima vive com os 359,70 euros que recebe do Rendimento de Inserção Social (ex-Rendimento Mínimo) mas tem de pagar 200 euros de renda de casa.
"Tenho o apoio da Cáritas para géneros alimentícios uma vez por mês e o resto é a família que ma vai ajudando, porque o pai das crianças não me dá nada", desabafa.
A falta de ajuda para a situação em que vive pode ser ilustrada por dois episódios: no ano passado, solicitou à Segurança Social apoio para a compra de um andarilho no valor de 600 euros. Teve como resposta que o mesmo não seria possível, porque as verbas orçamentadas para esse ano se terem esgotado e foi o Rotary que lho deu; um espectáculo musical realizado no Verão, no Pavilhão de Pardilhó em que a figura principal foi João Belo, teve de receita apenas pouco mais de 200 euros. "Ninguém aderiu", disse.
"Eu só preciso de ajuda para um terreno para fazer uma casa em condições para os meus filhos, que na construção a família ajuda", desabafa Maria de Fátima. "Isto é húmido e nem uma cadeira de rodas aqui entra", disse. (Com a colaboração do Jornal de Notícias)
O Jornal de Notícias de ontem volta a fazer manchete com o caso de Maria de Fátima Lopes, de Pardilhó, mãe de dois filhos que sofrem de uma doença rara. O caso, que já abordado também no Notícias de Estarreja surge de novo num grito que representa um grito de socorro de uma mãe quase desesperada.
Maria de Fátima apenas quer ajuda para dar condições mínimas de vida aos seus filhos. Aos 32 anos, vive o drama de ser mãe. "É mais do que um inferno, porque isto não é pontual, é a longo prazo", desabafa Maria de Fátima Lopes de Matos, 32 anos, desempregada, na casa onde vive em Pardilhó, Estarreja.
Mãe solteira, Maria de Fátima tem dois filhos pequenos (Alexandra, de oito e João de quatro anos) portadores da síndrome de Hallervorden Spatz, uma doença rara hereditária, progressiva e degenerativa que progride para uma demência severa ao longo de vários anos.
"Eu só quero um terreno para construir uma casa adaptada para eles", diz Maria de Fátima que hoje vive sozinha e que possui num outro filho de 14 anos fruto de uma outra relação conjugal. A casa onde habita, um anexo em Pardilhó, não possui condições para as duas crianças viver. Estas têm que usar um capacete, já que estão sempre a cair. "A Alexandra começa a ficar com os membros atrofiados, sem conseguir pegar numa colher ou simplesmente folhear um livro", disse, ao JN, Maria de Fátima.
Proveniente de uma família numerosa, Maria de Fátima vive com os 359,70 euros que recebe do Rendimento de Inserção Social (ex-Rendimento Mínimo) mas tem de pagar 200 euros de renda de casa.
"Tenho o apoio da Cáritas para géneros alimentícios uma vez por mês e o resto é a família que ma vai ajudando, porque o pai das crianças não me dá nada", desabafa.
A falta de ajuda para a situação em que vive pode ser ilustrada por dois episódios: no ano passado, solicitou à Segurança Social apoio para a compra de um andarilho no valor de 600 euros. Teve como resposta que o mesmo não seria possível, porque as verbas orçamentadas para esse ano se terem esgotado e foi o Rotary que lho deu; um espectáculo musical realizado no Verão, no Pavilhão de Pardilhó em que a figura principal foi João Belo, teve de receita apenas pouco mais de 200 euros. "Ninguém aderiu", disse.
"Eu só preciso de ajuda para um terreno para fazer uma casa em condições para os meus filhos, que na construção a família ajuda", desabafa Maria de Fátima. "Isto é húmido e nem uma cadeira de rodas aqui entra", disse. (Com a colaboração do Jornal de Notícias)
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