Muitos dos proprietários que foram expropriados dos seus terrenos para a construção do lanço Angeja/Estarreja da auto-estrada A29, que abriu ao trânsito esta madrugada, ainda não foram indemnizados.
A situação pode provocar algum protesto durante a visita que o primeiro-ministro José Sócrates tem prevista para esta manhã, pelas 11 horas, ao lanço de 13 quilómetros da A 29, na passagem superior junto ao novo nó de Salreu.Em causa estão os proprietários que reclamam desde 2008 o pagamento das áreas sobrantes das parcelas expropriadas. Carlos Anjos, um dos proprietários que ainda espera por receber a indemnização, disse que "o mais lamentável é o facto das Estradas de Portugal (EP) não informar nem responder aos reiterados pedidos de esclarecimento por parte dos proprietários dos terrenos" que considera "gritantes" a "má-fé, a incompetência e falta de profissionalismo demonstrados na gestão deste processo".
Para Carlos Anjos, "o total desprezo evidenciado por aquelas que contribuíram com as suas parcelas para que esta obra fosse possível é evidente".
O lanço que liga Angeja a Estarreja, na A29, num total de 13 quilómetros, é o último lanço da concessão Costa de Prata. A obra que teve início em Novembro de 2007 corresponde a um investimento de 50 milhões de euros. Este lanço é também o primeiro grande projecto nacional de eficiência energética em iluminação pública, tornando a A29 a primeira auto-estrada da Europa iluminada a LED. No nó de Angeja, em cada ano, será reduzido o consumo em cerca de 100 MW/h e as emissões de CO2 em mais de 40 toneladas.
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