Uma grua em estado de degradação que se encontra montada numa obra parada há cerca de um ano, na rua Dr. Augusto Castro, em Estarreja, está a deixar os moradores de prédios vizinhos à beira de um ataque de nervos.
"Ela apresenta já uma certa inclinação e é um risco grande, porque se um dia cair, acontecerá numa zona, que normalmente é frequentada por crianças para brincar", desabafou ao JN Miguel Carvalho, administrador do condomínio dos prédios que se situam paredes meias com a obra de construção civil inacabada e onde se encontra montada a grua.
Na realidade, o prédio em construção onde se encontra a grua, faz paredes meias com as garagens do condomínio administrado pelo Miguel Carvalho. "A grua, cuja lança tem uma carga suspensa, não só cairá para cima das nossas garagens como para o espaço que media entre estas e os prédios e que é utilizada por crianças para brincarem", lembra. "Aquilo é um perigo que ali está", avisa.
E como se trata de uma situação de risco, Miguel Carvalho, desde Março que alertou diversas entidades. Começou pela Câmara de Estarreja, passou pela Segurança, chegou a telefonar para o Governo Civil de Aveiro e… nada.
Miguel Carvalho apurou que a obra em que a grua se encontra colocada está parada por insolvência do empreiteiro declarada pelo Juízo do Comércio de Aveiro do Tribunal da Comarca do Baixo Vouga no passado dia 5 de Maio tendo sido nomeado um administrador de insolvência. A grua teria sido penhorada pela Segurança Social e, entretanto, vendida. Apesar de contactos feitos com o administrador da insolvência para saber quem é o novo proprietário da grua, ainda hoje espera uma resposta.
"Não sei que mais fazer", desabafou. Comecei pela Câmara de Estarreja, que alertou na altura a Segurança Social de Aveiro, já que o equipamento tinha sido penhorado por aquela instituição, para o risco de queda; foi à Segurança Social de Aveiro onde ficou a saber que a grua tinha sido vendida, conseguiu saber quem era o administrador da insolvência nomeado pelo tribunal e… nada.
Em tentativas desesperadas alertou organismos ligados à Protecção Civil e até telefonicamente o Governo Civil de Aveiro. "Já não sei a quem mais recorrer. A grua está lá, cada vez degradando-se mais e aumentando o risco", disse ao JN.
Até um dia…
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
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