Câmara e Bombeiros assinam protocolo

A Câmara de Estarreja e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários assinaram um contrato de aquisição de serviços, que visa a prestação de serviços no âmbito de diversas valências da Proteção Civil Municipal. Apesar das dificuldades económicas e das reduções no orçamento municipal, a autarquia manteve os valores envolvidos (um pouco mais de 68 mil euros), dando continuidade à parceria entre as duas instituições.

Além de outras obrigações previstas na lei, os bombeiros ficam responsáveis por colaborar na prevenção dos riscos coletivos e da ocorrência de acidente grave ou catástrofe; prestar socorro e proteger bens e valores culturais, ambientais e de elevado interesse público. Promover o abastecimento de águas às populações quando se justificar, garantir o apoio geral ao serviço municipal de proteção civil também será responsabilidade dos bombeiros. O contrato tem uma duração prevista de três anos, renovável anualmente.


Formação é aposta dos Bombeiros

Nas palavras do presidente da Associação Humanitária, Marco Braga, o contrato é “importantíssimo para o socorro e emergência em Estarreja, cada vez mais profissionalizado”, associado a um apoio que a Câmara atribui à formação das Equipas de Intervenção Permanente. A formação é aliás a principal aposta dos Bombeiros pelo que o valor associado ao contrato será destinado a esse fim. “Estas verbas são sobretudo para a formação. Nos dias de hoje é de extrema importância termos bombeiros bem formados”, adiantou o dirigente.

O corpo dos bombeiros de Estarreja é composto por 50 voluntários, a que se juntaram mais dez, que agora iniciaram funções. Segundo Marco Braga, “uma das preocupações do comando é chamar jovens para o corpo ativo dos bombeiros” e este ano foi possível formar um grupo promissor em que é depositada a esperança de “assegurar o futuro desta casa”. Marco Braga acrescenta que “os jovens estão a aderir” ao voluntariado e se assim não for, o presidente da associação antevê “problemas daqui as uns anos”.