Portugal deita fora 750 milhões de euros por ano em água desperdiçada. Quem o diz é um grupo de docentes da universidade de Aveiro que participou num seminário realizado em Estarreja onde defendeu como prioritária a certificação da eficiência hídrica de edifícios e equipamentos.
Segundo um docente da Universidade de Aveiro, que desenvolveu para a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (de que o concelho de Estarreja faz parte) um modelo de eficiência hídrica “já existe classificação da eficiência hídrica de equipamentos, como autoclismos, chuveiros e torneiras, mas tem havido falta de divulgação do sistema e não há sequer a exigência de equipamentos eficientes nos concursos públicos”, quando os equipamentos da classe “A” permitem poupanças até 30 por cento.
Silva Afonso acrescenta que “estima-se que sejam desperdiçados anualmente três mil milhões de metros cúbicos de água em Portugal, o que corresponde a cerca de 750 milhões de euros, ou seja, 1,65 por cento do Produto Interno Bruto que o país perde”
Outro dos oradores no seminário, Vítor Ferreira, defendeu que a reduzida atenção que tem sido dada ao problema tem a ver com o baixo valor comercial da água, situação que está a mudar por causa do “stress hídrico”, que leva a um agravamento dos custos para disponibilizar água potável de qualidade às populações.
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