domingo, 13 de setembro de 2009

Exposição de fotografias de “Até ao Tecto do Mundo” na Guiné-Bissau

Numa iniciativa inédita, a primeira longa-metragem de animação produzida em Portugal, teve a sua estreia na Guiné-Bissau. Percorrendo várias cidades, o Cine-Clube de Avanca levou o cinema de animação a crianças que, na sua maioria, foram ao cinema pela primeira vez.

Em Bissau, Mansoa, Bafatá, Gabu e Cachungo, “Até ao tecto do Mudo” foi exibido ao ar livre, em salas de aula, centros de cultura e juventude e em todos os lugares possíveis de escurecer e onde era viável encontrar um gerador por perto.

Uma equipa percorreu assim o país com um ecrân, um projector, amplificação de som e o filme, exibindo-o em alta definição e animando debates com os jovens espectadores. Um computador permitiu também demonstrar, ensinar e fazer experimentar a animação com o recurso ao software “Animatrope”. Desenvolvido em Portugal com o apoio do Cine-Clube de Avanca, esta é uma ferramenta destinada ao ensino da animação nas escolas.
Falado em português, o filme de animação encantou crianças que, na sua maioria, tinham da nossa língua um conhecimento muito reduzido. Apesar de a Guiné-Bissau ser um país onde o Português é a língua oficial, as crianças falam uma grande diversidade de idiomas (fula, mandinga, balanta, crioulo, francês, etc.), pelo que a exibição do filme teve a particularidade de ser acompanhada por legendas na nossa língua.

A deslocação à Guiné-Bissau teve o apoio do Instituto do Cinema e do Audiovisual, do Instituto Camões e da Associação Água Triangular. O filme “Até ao Tecto do Mundo” foi produzido pelo Cine-Clube de Avanca.As fotografias da exposição são da responsabilidade de António Bento, Quintino Na Pala, António Costa Valente e Aminata Embalo.

A exposição estará aberta ao público entre 14 de Setembro e 2 de Outubro na Galeria Labirinto do IPJ – Instituto Português da Juventude, Rua das Pombas em Aveiro.

Jogo particular – Avanca empata com Boavista

A Associação Atlética de Avanca empatou 2-2 com o Boavista, num jogo em que a equipa forasteira se apresentou com 11 jogadores diferentes em cada parte.

Na primeira parte, o Boavista jogou melhor e criou algumas oportunidades de golo, tendo uma sido concretizada por Cadinha.

Na segunda parte, com os 11 jogadores diferentes da primeira parte, o Boavista cometeu alguns erros e acabou por permitir que o Avanca marcasse dois golos, um deles muito contestado por alegado fora-de-jogo. Fonseca acabaria por empatar a partida a dos golos, marcando para o Boavista.