sexta-feira, 23 de março de 2012

Avanca acolhe espetáculo de circo

A Associação Kompinxas e a Companhia Abelha Acrobática em parceria com a Junta de Freguesia de Avanca, apresentam o espetáculo de Novo-Circo "Sarau a Pedais". O espectáculo, que no mês passado esteve em cena na Fabrica Braço de Prata, em Lisboa, é um clássico que usa a "Pasteleira" bem portuguesa num palco intimista.

Música e dança "sapateiam" pelo palco, percorrendo os vários cenários de riso, espanto e suspense, comunicando com o Palhaço. Dois dias de exibição, hoje e amanhã, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Avanca integrado nas comemorações do dia Mundial do Teatro e do Circo.

É uma criação de Eduardo Dias e Paulina Almeida.

Filme do Cine-Clube de Avanca premiado na Índia

O filme “Conto do Vento”, de Cláudio Jordão e Nelson Martins, produzido pela Filmógrafo, Cine-Clube de Avanca e Kotostudios, acaba de ser distinguido com o “Second Best Special Effects/Animation Award” no “4th UFO International Digital Film Festival 2012 em Nova Deli na Índia. A película já tinha sedo distinguida na semana passada com três prémios na Gala dos Prémios CinEuphoria.

O filme foi realizado com o recurso da animação 3D e retrata uma fábula sobre uma menina e a sua mãe numa sociedade preconceituosa, algures no interior norte de uma aldeia portuguesa.

Estreado no Festival Avanca'10, onde também foi distinguido, “Conto do Vento” já recebeu 16 prémios em seis países e foi selecionado por vários festivais de cinema, nomeadamente em França e em Espanha.

Entretanto o filme de estreia do realizador Cláudio Jordão “Super-caricas” está em distribuição em diversos cinemas de todo o país, integrando “Um Gato Sem Nome e Outros Filmes”. Com estreia em Dezembro passado, este é o primeiro filme de animação portuguesa para crianças com distribuição nos cinemas portugueses.

Jovem acusado de homicídio por negligência

O Tribunal de Estarreja iniciou ontem o julgamento de um condutor, acusado de homicídio por negligência. Na abertura, o arguido, de idade jovem, optou pelo silêncio.

Os factos remontam a novembro de 2009 quando o veículo conduzido pelo jovem, um BMW, embateu sobre a esquerda da traseira de um Clio com cinco ocupantes e que saía de um espaço comercial, na Estrada Nacional 109, junto à Quinta da Indústria, no sentido Avanca - Estarreja. Do choque resultaram ferimentos graves numa senhora, que seguia no banco de trás do Clio e que acabaria por morrer duas semanas depois.

As versões sobre o acidente divergem. Os sinistrados garantem que a viatura onde seguiam já estava em plena via e atribuem o choque a excesso de velocidade do veículo conduzido pelo jovem. A versão é contrariada pelo perito da seguradora do arguido que garante que o BMW seguia a 50 quilómetros e ainda tentou desviar-se do Clio que lhe apareceu pela esquerda.

Ontem de manhã, o advogado nomeado assistente em representação da vítima, Francisco Sousa Luís, pôs em causa o depoimento de uma testemunha abonatória, segunda a qual o arguido era “um condutor exemplar, que gosta bastante de automóveis”. O advogado lembrou que o condutor envolvido no acidente tem dois processos pendentes, um por corridas ilegais e outro por condução perigosa.

O tribunal de Estarreja adiou o início do julgamento do processo das corridas ilegais para Maio. Além do acusado do caso de homicídio por negligência, o processo conta com outros 16 arguidos com idades entre os 24 e os 39 anos.

A “pista” usada era a auto-estrada do Norte, entre os nós de Estarreja e Albergaria-A-Velha, nas madrugadas de segunda-feira. Os carros atingiam velocidades na ordem dos 200 quilómetros e tornou-se difícil a GNR pôr cobro às aventuras que puserem em risco a segurança rodoviária durante vários meses. Em novembro de 2007, foram apreendidos 13 automóveis que estavam transformados para aumentar a potência e a força.

Há registo de pelo menos um acidente, sem consequências graves para os ocupantes da viatura, estranha às corridas.

"A Voz Humana" no Cine-Teatro

A peça “A Voz Humana”, de Jean Cocteau, vai ser levada ao palco co Cine Teatro amanhã. Durante 60 minutos, Emília Silvestre interpreta, em monólogo, uma mulher que está ao telefone com o seu amante, numa peça reavivada por Carlos Pimenta que faz-nos refletir sobre o impacto da tecnologia na forma como comunicamos e nos relacionamos.

Num cenário minimalista, as atenções estão viradas para a mulher, que fala com aquele que a deixou e cuja presença se sente mas não se ouve ficando à imaginação do espetador a sua aparência e palavras.
Alguns efeitos especiais e a música original dos Dead Combo dão os retoques finais para que a cena atinja todo o nível de aflição necessário para demonstrar que a tecnologia afastou-nos uns dos outros, apesar de fazer-nos comunicar constantemente.

A sessão começa às 22h00.

Feira da Juventude termina hoje

O presidente da Câmara Municipal de Estarreja, José Eduardo Matos, inaugurou ontem a 5.ª Feira da Juventude, da Formação e da Protecção Civil, que termina hoje, no Pavilhão Municipal de Estarreja.

O edil não escondeu a sua alegria por “ver que a nossa comunidade está viva e animada” e congratulou-se por verificar que foi possível renovar as parcerias que viabilizam o certame e tentar “ajudar aqueles que possam ter mais indecisões relativamente ao futuro”. Esta ideia foi vincada pelo presidente que citou Einstein quando observou que, “em momentos de crise, a imaginação é mais importante que o conhecimento. Um e outra são importantes mas devemos usá-las positivamente e espero que esta feira clarifique o que querem para o futuro, mas o essencial é a vossa vontade e imaginação”, aconselhou José Eduardo Matos.

O director da Escola Secundária de Estarreja, Jorge Ventura, lembrou os jovens que “o facto de estarmos aqui reitera o convite para que venham viver connosco esta aventura do desenvolvimento e do sucesso”. Do lado da organização, repetiu o docente, “estamos aqui para vos garantir a festa e este exercício quotidiano do desenvolvimento”. Tudo faremos para que sejam felizes e se apropriem dessa capacidade, para que nós, numa fase mais tardia da nossa vida, possamos dizer que valeu a pena lutar por vós pelos vossos interesses e pelo vosso sucesso”.

Bebé nasceu em ambulância, em Canelas

Um bebé nasceu na ambulância que transportava a mãe, que foi assistida por elementos dos Bombeiros Voluntários da Murtosa. A viagem para o hospital teve de ser interrompida e os bombeiros pararam em Canelas para assistirem ao parto em plena ambulância.

Os bombeiros aperceberam-se logo quando foram chamados que o parto poderia ocorrer durante a viagem e chamaram de imediato «o CODU e a VMER para efetuarem o parto».

O parto decorreu sem incidentes. A mãe disse que ficou «assustada quando a ambulância parou e me disseram que já se via a cabeça do bebé... Mas foi rápido e correu bem.»